Restrição ao uso de substâncias perigosas (RoHS) no segmento de computadores pessoais: análise da estratégia de adoção pelos fabricantes estabelecidos no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.15675/gepros.v10i3.1281Resumo
A publicação, em 2003, da diretiva europeia RoHS (Restriction of Hazardous Substances) limitando o uso de certas substâncias perigosas, em equipamentos eletroeletrônicos (EEE), obrigou os fabricantes a adequarem seus produtos para atendimento à legislação. No Brasil mesmo não existindo legislação similar à RoHS, observa-se que alguns fabricantes de computadores, aqui instalados, adotaram a RoHS para comercialização no mercado interno e para exportação. O objetivo deste trabalho é analisar se estes fabricantes realmente adotaram a RoHS, quais suas motivações, dificuldades e benefícios. Trata-se de uma pesquisa exploratória, fundamentada em revisão bibliográfica e entrevistas com as empresas HP, Dell, Sony, Lenovo, Samsung, LG, Itautec e Positivo, utilizando-se análise de conteúdo somativa. Os resultados mostraram que as empresas estrangeiras adotaram a RoHS para comercialização na Europa e, depois, expandiram para todos os produtos, independente do mercado de atuação. As nacionais a adotaram para participação em licitações de compras sustentáveis do governo. Espera-se que esse estudo auxilie os fabricantes em suas estratégias empresariais de redução ou eliminação de substâncias perigosas dos seus produtos e processos e, também, o governo na formulação de políticas públicas sobre redução de riscos de contaminação ambiental.Downloads
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