Distorções na avaliação econômica promovidas pelo processamento contábil do custo do passivo oneroso no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.15675/gepros.v0i4.832Resumo
Este trabalho tem por objetivo, expor as distorções imputadas à avaliação econômica – executada, exclusivamente por meio da manipulação de dados extraídos do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício – pelo tradicional processamento contábil do custo do passivo oneroso – calcado na divisão da despesa financeira, pelo saldo dos empréstimos e financiamentos. Em referência à metodologia, quanto aos fins, pode ser considerado explicativo, quanto aos meios, bibliográfico. Com base no conceito do custo efetivo total divulgado, pelo Banco Central do Brasil, o procedimento contábil, atualmente empregado no cálculo do custo da dívida onerosa apregoa percentuais imprecisos, com imediata repercussão expressa na elaboração de avaliações econômicas distorcidas. A desarmonia, em evidência, prejudica as decisões de investimento e financiamento afiançadas em análises fundamentalistas, amplamente utilizadas por investidores e profissionais no mercado financeiro – em decisões de investimento e de financiamento. Com base no exposto, a realização de uma virtuosa avaliação econômica, por demonstrações contábeis, deve ser compreendida como algo ainda distante, podendo ser efetivamente cumprida somente quando da adoção de um procedimento contábil, capaz de aferir o custo do passivo oneroso, segundo o entendimento do Banco Central do Brasil. Palavras-chave: Custo do Passivo Oneroso; Processamento Contábil; Distorções na Avaliação Econômica.Downloads
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